Esse texto ilustra como essas pessoas tendem a se alimentar do drama, das reclamações e da atenção. Elas raramente buscam soluções ou se mostram dispostas a mudar a própria realidade.
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Ellie costumava se perguntar por que sempre se sentia esgotada depois de passar um tempo com os amigos. Então ela percebeu que eles reclamavam constantemente de seus empregos ou de seus parceiros, sem nunca tomarem medidas para mudar. Ou então eles selecionariam uma vítima inocente e cravariam os dentes nela. Eles não queriam ouvir falar de Ellie, das mudanças que ela estava fazendo em sua vida, do novo negócio que ela havia iniciado. E eles certamente não queriam ouvir que estava indo bem, disse ela: “Você quase sentia que não conseguiria se encaixar com eles, a menos que estivesse reclamando de alguma coisa.”
A matéria do The Guardian levanta uma discussão muito interessante sobre a dinâmica dos "vampiros emocionais" e o impacto que eles podem ter em nossas vidas.
Esses indivíduos, que drenam nossa energia emocional com sua negatividade constante, podem estar mais presentes no nosso círculo do que imaginamos. A história de Ellie é um ótimo exemplo de como essas relações podem passar despercebidas até que, finalmente, notamos o padrão de desgaste emocional que elas causam.
E esse comportamento, dos vampiros emocionais, como aponta a psicóloga Suzy Reading, está muitas vezes ligado a uma necessidade excessiva de atenção e validação, mas sem o desejo real de mudança ou autoconsciência.
Em alguns momentos, permitimos que esses vampiros emocionais entrem em nossas vidas e permaneçam ali. Isso nos coloca em uma posição de responsabilidade também, então este também é um chamado para que cada um reflita sobre as próprias atitudes e fronteiras nos relacionamentos.
Para escapar desse tipo de dinâmica, precisamos estar atentos aos sinais.
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Sentir-se esgotado ou desmotivado após interações com determinadas pessoas é um indício claro de que algo não está saudável. Uma vez identificado, é importante estabelecer limites firmes, o que pode incluir diminuir o tempo de convivência ou até mesmo cortar relações quando necessário.
O conceito de vampiros emocionais também nos convida a olhar para dentro. Será que, em algum momento, nós mesmos caímos nesse padrão de comportamento?
A reflexão é válida e importante para que possamos cultivar interações mais saudáveis e equilibradas. Afinal, o autoconhecimento é fundamental para não só nos protegermos desses relacionamentos tóxicos, mas também para garantirmos que não somos nós que estamos drenando a energia daqueles ao nosso redor.
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