A Finlândia é, constantemente apontado como o país mais feliz do mundo segundo relatórios da ONU, já o Brasil está apenas na 32ª posição (2022).
Como a Finlândia se tornou essa potência em felicidade, vamos fazer uma revisão de algumas das diretrizes tomadas pelo seu povo e seus líderes para alcançar este rótulo.
1. Uma sociedade sem grandes desigualdades
A Finlândia é um dos três países com menor desigualdade de gênero no mundo, segundo o Fórum Econômico Mundial. Além disso, assim como ocorre na maioria dos países nórdicos, conta com um longo período de licença-paternidade, que pode se estender por até seis meses.
Neste sentindo, trabalhar a diversidade no seu negócio de maneira humana e assertiva, pode ser incrivelmente benéfico para um ambiente heterogêneo, criativo e plural. Além de fortalecer sua marca diante do mercado e do capital humano. Envolver a liderança e a estratégia da gestão de pessoas neste tema é fundamental.
2. Boa saúde
A Finlândia, assim como o Brasil, tem um sistema de saúde público, mas nele o usuário paga uma taxa de coparticipação por todos os serviços que usa: atendimento primário, internações, consultas em pronto-socorro e medicamentos vendidos com receita.
Oferecer políticas que privilegiam o corpo além da mente, dá oportunidade de contar com pessoas repletas de endorfina e disposição na hora de executar as tarefas. Quais são as atividades que sua empresa em desenvolvido sobre o tema, e quais são as ações específicas para cuidar da saúde das pessoas?
3. Muita segurança, pouca vigilância
Um dos países do continente europeu com menos policiais por habitante: 140 por cada 100.000 pessoas, a Finlândia é o país mais seguro do mundo para viajar. O Índice da Paz Global de 2017, elaborado pelo Instituto para a Economia e a Paz, a inclui entre os países mais pacíficos do planeta.
Num ambiente seguro é mais fácil não ser agressivo, ou temer o futuro, certo?
Na sua empresa um ambiente de feedback e melhoria contínuos podem proporcionar, sem muitas "guaritas", a segurança das relações, diante dos erros e oportunidades de desenvolvimento, dando autonomia e liberdade para o time. Alinhamentos individuais, avaliações de desempenho justas e horizonte de possibilidades profissionais devem estar no radar das tarefas corporativas.
<continua>
4. A educação é um pilar básico
Você já ouviu falar mais de uma vez que “a Finlândia tem o melhor sistema educativo do mundo”? E não é um clichê: segundo o Fórum Econômico Mundial, a educação primária finlandesa é a melhor do mundo.
Este é o ponto-chave de toda essa estratégia de sucesso, a educação.
Os altos índices educacionais permitem que sua população, desde os primeiros passos da infância, tenham acesso a inteligência emocional, professores altamente qualificados, buscar ótima relação com o exercício e as "provas", e é comum também o contato com o mundo externo, o debate e o trabalho em grupo como ferramentas de avaliação de performance.
Aplicando este exemplo no mundo dos negócios, a educação corporativa serve exatamente para promover a segurança, a saúde, a igualdade, que foram os pontos citados, e não somente se baseando no critério de tratar as possíveis dificuldades dos grupos, das equipes, das lideranças ou da empresa, devendo também estar associada as habilidades e competências que destacam seu capital intelectual.
No lugar de uma cultura dos pontos fracos, a valorização dos pontos fortes para ser feliz e ter resultado.
Leonardo Amorim | 23/01/2022 | 11:02AM
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